Rádio Advai

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

COMO CONSERVAR A SANTIDADE NA JUVENTUDE

Desde o final da década de 60 que o jargão se fez notório: Sexo, Drogas e Rock Roll.



Este foi o grito requerendo ajuda de uma juventude em decadência profunda daquela época e é o mesmo grito nos dias de hoje.
Tudo o que precisavam era de um referencial e o buscaram de forma errada nas pessoas erradas, já que a própria estrutura familiar estava desabando frustrando os sonhos e gerando desequilíbrio emocional.
Nos dias de hoje não é diferente, a juventude esta em busca de referencial, tudo o que querem e paz e amor em suas vidas.

Porém Jesus disse em João 14:27:
"A minha paz voz deixo, a minha paz voz dou, dou não como o mundo a dá, não se turbe o vosso coração e nem se atemorize."


Conhecendo a raiz desta afirmação:
A Palavra paz liberada por Jesus é, Shalom que quer dizer, paz perfeita, sem barganhas, paz sem mistura, este nível de paz somente um ser perfeito em tudo pode conceber, e a paz que não depende de circunstâncias. Por duas vezes no mesmo versículo o Senhor Jesus afirma que concebia a Paz, pois ninguém melhor do que ele para ser o referencial de alguém que caminhava debaixo deste principio de paz que o povo daquela época não conhecia. Jesus estava nos chamando a caminhar debaixo de uma paz que o mundo não pode em hipótese alguma oferecer, pois esta paz gera alicerces para fé.

“A PAZ de Cristo gera alicerces para a fé do Crente”.


E o que isto tem haver com a juventude? Tudo! Pois a única classe que abertamente declara a sua busca pela paz é a classe juvenil, é a juventude. Um jovem como referencial de Paz é um jovem que pode atrair multidões, por cauda da graça que naturalmente já lhe é concedida por meio de uma intimidade contínua com o Criador.

O príncipe deste mundo sabe exatamente o que um jovem busca. O jovem busca a Paz, e esta não lhes é normalmente oferecida em seus lares que é a base social, e eles em sua própria linguagem buscam entre si soluções para resolverem seus problemas e questionamentos. Um jovem sempre está disposto a mudanças e se ele estiver convencido de que a melhor forma de se viver é baseado na santidade ele vai procurar buscá-la, porém ele precisa de um roteiro a seguir e um referencial para imita-lo e uma inspiração para motivá-lo.


“Todo jovem está em busca de um referencial, um modelo"


Se a juventude perceber que aqueles que estão ao seu redor são santos será mais fácil para eles. A criança e o jovem são perspicazes e extremamente inteligentes eles percebem quando algo está errado e respondem na mesa dimensão.


“A Juventude costuma responder ao Modelo"
Em sua existência é apresentada a juventude vários modelos a serem seguidos. Já sabemos que o principal deles é a família, mais especificamente o pai e a mãe.

“Na ausência do modelo ideal o jovem busca modelos paralelos"
Quando estes ou a ausência destes modelos não responde satisfatória mente dando-lhes a direção correta, o jovem sai em busca de outros modelos a seguir, e geralmente os mesmos modelos que os pais estão fundamentados: Novelas, filmes, conceitos impiedosos e princípios baseados no espírito deste mundo, costumes pagãos etc.


Porém se lhes for oferecido o modelo santo a probabilidade de obtermos uma resposta santa aumenta. E é a esse tipo de exposição que a juventude precisa ser submetida.


“Se oferecermos um padrão de santidade, o jovem responde"
Manter-se santo é um ato individual, porém gerar um estilo em santidade é esforço coletivo, onde há um santo deve haver mais.

Um rapaz ou uma moça tem total condição de se manter puros para um matrimonio de sucesso. Deus acredita nisto (Jovens eu vos escrevo porque sois fortes - I João).

Há uma força especifica observada por Deus na juventude para que este vença a sua carne e os apelos do mundo, isto é possível. É possível um jovem caminhar em um estilo de santidade a tal ponto que incomodo de outros ao seu redor e desperte uma curiosidade e inspiração em outros jovens.


Porém creio que no que diz respeito à igreja isto terá que começar do líder e passar a repousar nos demais.
Dizer não para o pecado é uma questão de em primeiro lugar decidir que devo dizer: Eu decido caminhar em santidade, dizer não para o pecado.


Depois de ter decidido, ai começa a segunda fase, que é lutar, esmurrar o seu próprio eu para ver a glória de Deus.


“Fazer a vontade de Deus atrai a Sua Glória".

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.

Importante cada um de nós assistirmos esse vídeo e tirarmos conclusões de acordo com aquilo que cremos e acreditamos. É um alerta e que devemos ouvir e agir conforme nossa CONSCIÊNCIA!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

100 ANOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL

100 ANOS DE HISTÓRIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL


A origem da denominação está no fogo do reavivamento que varreu o mundo no século 20 por CPAD


"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.


Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.


Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o evangelho e as bênçãos do avivamento pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil".


História das Assembléias de Deus no Brasil, Emílio Conde - CPAD


No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.


A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.


Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de "pentecostais".


Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).


Em 19 de novoembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia - o falar em línguas estranhas - como a evidência inicial. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.


Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de 1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.


Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.


A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.


Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.


O que são as Assembléias de Deus


As Assembléias de Deus são uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).


As Assembléias de Deus são uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.


A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).


As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, as Assembléias de Deus não a têm como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).


O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, as Assembléias de Deus não prevalecem do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.


Sua estrutura Administrativa


As Assembléias de Deus estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas igrejas filiadas, congregações e pontos de pregação.


As igrejas Assembléias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados a convenções estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.


Em cada estado os pastores estão ligados a convenções regionais e a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.


A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) é dirigida por uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para várias áreas de atividades das Assembléias de Deus a CGADB tem um conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), a Escola de Missões das Assembléias de Deus (EMAD) e a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB (FAECAD).


A CGADB possui sede no Rio de Janeiro e pode ser considerada o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país.


As Assembléias de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982. Ela deu origem à seguinte entidade:


Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira


À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em Salvador, BA, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira - CONAMAD, fundada em 1988.


Outros ramos


Há, ainda, vários ministérios e um grande número de igrejas independentes que usam a nomenclatura Assembléia de Deus, em diversas regiões do país, que atuam sem vinculação com a CGADB ou com a CONAMAD.


O Compromisso com a Proclamação da Palavra de Deus

Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, as Assembléias de Deus não podem furtar-se às suas obrigações - proclamar o evangelho de Cristo e promover espiritual, moral e socialmente o povo de Deus. Somente assim, estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de Deus.


As Assembléias de Deus não são a única igreja. Deus está usando muitos outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a Cristo.


Nossa oração nas Assembléias de Deus é que sejamos usados por Deus para ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o Espírito Santo possa realizar sua obra especial na vida dos que crêem.


Para mais informações, visite o site da CGADB: www.cgadb.com.br


Fonte: CPAD, Wikipedia e Dicionário do Movimento Pentecostal

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Perspectivas para o cristão no mercado

Eu acredito que este tema se torna de relevância para o jovem cristão conhecer, uma vez que ele se encontra em meio a um mundo corrompido, pervertido e posto no maligno (I Jo.5:19). Sendo assim, não seria de estranhar que Satanás, o seu príncipe, se preocupasse em “moldar” as circunstâncias de forma a constranger a todos, em especial aos jovens, mais incautos e inexperientes, a “aderir” ao seu “mundanismo”. Essa adesão leva a “pecha” de MODA. O argumento de que “todo mundo faz” ou “todo mundo pensa”, constrange o jovem a pensar assim também ou a agir dessa mesma maneira. Isso é a moda! No aspecto do trabalho, da carreira, da profissão, as coisas acontecem também assim. Há estereótipos que Satanás cria no mundo e induz as pessoas a aderir a eles. Por exemplo, há profissões que recebem destaque e importância no mundo. Mas para se formar nelas o jovem tem que gastar muito tempo estudando, recebendo uma verdadeira “lavagem cerebral” de conhecimentos materialistas, humanistas e ateus.

Observe, como exemplo, a carreira ambientalista. De mesmo modo a Psicanálise, a Psicologia e a Sociologia. As Ciências Sociais, de certa forma, todas também aqui se encaixam. Há também certos “guetos” da Medicina dominados por “panelinhas” de ateus, que filtram muito os que querem ingressar lá. Os cristãos e os demais que pensam diferente terão imensas dificuldades para vencer a barreira de ingresso nessas áreas. Os “amigos”, aqueles que pensam igual, terão ao contrário, todas as facilidades. Assim, cada vez mais, a panela vai se fortalecer naquela direção, rejeitando os que pensam de modo diverso. Há certas áreas de pesquisas e pós-graduação nas universidades que são assim também.

As revistas científicas NATURE e SCIENTIFIC AMERICAN praticam uma verdadeira lavagem cerebral em favor do evolucionismo e contra Deus. A mesma segregação ocorre em áreas governamentais, como a indigenista e a diplomacia. Para completar o quadro, a mídia faz muita divulgação dessas áreas, como sendo de grande relevância, exaltando as pessoas dessas áreas como entendidas e bem-sucedidas. O jovem que assiste as reportagens sobre essas áreas fica deslumbrado, pensando que aquilo é a coisa mais maravilhosa do mundo e passa a sonhar continuamente com aquela carreira. Mal sabe ele que a coisa não é bem assim, além de haver barreiras imensas a serem transpostas por quem é cristão. O incauto jovem cristão, movido pela propaganda mundanista daquela carreira, vai investir muito em estudo naquela direção, gastar muito tempo, dinheiro e memória, e no final, quando ele ainda assim sobrar no funil da seleção desigual, ficará frustrado, se sentindo derrotado e incapaz.

É bom observar que o mundo passa por uma verdadeira revolução tecnológica, automatizando tudo cada vez mais, pelo uso cada vez maior da informática e usando menos as mãos humanas, o que aumenta continuamente o desemprego no mundo. Sendo assim, cada vez mais as pessoas terão mais dificuldades em arranjar um emprego pela primeira vez. Os concursos também são cada vez mais dirigidos para aquelas direções “dominadas”. Isso acentua o funil e segrega ainda mais as pessoas, privilegiando os “amigos das panelas”. Jesus disse que “os filhos das trevas são mais sábios em sua geração que os filhos da luz”. O jovem cristão, que não pensa como o mundo, não tem os valores do mundo como a sua prioridade maior e além disso, não tem contacto constante com as “panelinhas”, em princípio terá muito maior dificuldade em ingressar naquelas carreiras. Estes aspectos acima devem ser levados em consideração ao se decidir a estudar ou prestar certos concursos, visando não se frustrar. É claro que cremos que, se Deus quer o jovem lá, para ser uma testemunha Sua, Ele dará as condições necessárias.

Mas o caminho será longo e difícil. Nesse caso será para poucos chamados. A maioria deslumbrada, iludida pela propaganda, terá muita facilidade em se frustrar, tornando-se crentes derrotados, o que não é bom. Do ponto de vista de Deus, há profissões que aos olhos humanos não dão status, são humildes e oferecem baixa remuneração. Em geral são profissões que lidam com o público. Mas são profissões que permitem muitas oportunidades para testemunho do Evangelho. São profissões que Deus vê como importantes, pelas oportunidades que oferecem, embora aos olhos humanos não dêem status como outras. Essas sim, deveriam ser desejadas pelos jovens cristãos, que são dirigidos por valores outros, que não fama, salário e status, ao invés daquelas outras valorizadas pelo mundo. Para o cristão, a melhor carreira ou a melhor profissão é aquela que tem a aprovação de Deus e dê oportunidades de testemunho.

Quanto à remuneração, ele tem que ter fé. Deus o sustentará. Essa lhe será a melhor profissão do mundo. Por outro lado, há pessoas formadas nas profissões de maior prestígio aos olhos humanos, que no entanto estão desempregadas e frustradas. Se é o mundo que rege o chamado “mercado de trabalho”, para o cristão é Deus quem garante para os seus o pão de cada dia, além das demais coisas que serão acrescentadas (Mt.6:33). Isto posto, peço a Deus que abra o seu entendimento para compreender e desmistificar o mito do “mercado de trabalho”, como sendo também um instrumento maligno para constranger, derrotar e humilhar os servos de Deus. Portanto, busque a direção de Deus para escolher a sua profissão e tenha cautela quanto ao prestígio que o mundo dá às carreiras e profissões.




Pr.Érico Rodolpho Bussinger



Um parceiro Melodia